BOA NOTÍCIA PARA OS AMANTES DO CAFÉ: Preço Pode Cair Nos Próximos Meses, Diz Itaú BBA

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O cafezinho de todo dia pode finalmente pesar menos no bolso do consumidor. Segundo análise divulgada pelo Itaú BBA, a expectativa é de que os preços do café no varejo apresentem uma queda nos próximos meses, graças a fatores como o aumento da produção, mudanças nos blends industriais e um cenário de inflação mais controlado no setor.
Entenda o que está por trás da queda:
De acordo com o Itaú BBA, o cenário atual é favorável para a redução dos preços, principalmente devido ao avanço da colheita da safra de café robusta (conilon), que teve um desempenho acima do esperado. O grão, mais barato que o arábica, está sendo usado em maior proporção pelas indústrias, contribuindo para a formação de blends mais econômicos.
> “Com a maior disponibilidade de robusta e a inflação setorial mais amena, há espaço para alívio nos preços ao consumidor final, ainda que de forma gradual”, destacou o banco em relatório.
— Fonte: Money Times
Além disso, o recuo da inflação nos alimentos também impacta positivamente. Segundo o último IPCA, o café moído teve alta de apenas 0,56% em junho, indicando desaceleração após meses de pressão inflacionária.
Brasil segue como protagonista global
O Brasil continua sendo o maior produtor mundial de café, com papel estratégico no abastecimento global — especialmente para os Estados Unidos, que figuram como principais consumidores. A força da safra brasileira, portanto, tem reflexo direto nos preços internacionais e no mercado interno.
Ainda há fatores de atenção
Apesar do otimismo, o Itaú BBA e analistas do setor alertam para riscos que podem limitar uma queda mais acentuada:
Volatilidade cambial: a desvalorização do real pode manter os preços internos pressionados.
Ameaças comerciais: o ex-presidente americano Donald Trump chegou a sugerir tarifas de até 50% sobre o café brasileiro, o que pode afetar a competitividade externa.
Regulamentações europeias: novas exigências da União Europeia (EUDR) relacionadas ao desmatamento podem influenciar a demanda e os preços.
Preço menor, mas consumo consciente
Mesmo com perspectiva de queda, os cafés mais baratos devem seguir em alta demanda, pois o consumidor ainda sente os efeitos da alta acumulada nos últimos anos. O momento, portanto, é de alívio, mas ainda distante de um “retorno aos preços antigos”.
Resumo da matéria:
Fator Impacto nos preços
Alta da produção de robusta Redução no custo dos blends
Inflação mais baixa Menor pressão no varejo
Demanda por cafés mais baratos Manutenção da competitividade
Riscos externos Câmbio, tarifas e regulação
Fontes:
Itaú BBA via Money Times
Reuters – Colheita recorde de robusta
IstoÉ Dinheiro – Café e inflação
Agrolink – Expectativas do mercado
Fique de olho nas prateleiras e aproveite o momento para economizar no seu cafezinho diário — afinal, notícia boa também vem na xícara!
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