BOMBA: Marcos do Val dribla decisão de Moraes e embarca para os EUA com passaporte diplomático

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Brasília – 25 de julho de 2025
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) protagonizou mais um capítulo polêmico no embate entre setores da direita política e o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com o passaporte comum retido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o parlamentar embarcou rumo aos Estados Unidos utilizando seu passaporte diplomático, prerrogativa de senadores em exercício.
Segundo o portal Metrópoles, o STF havia negado formalmente o pedido de autorização para a viagem internacional. Apesar disso, o senador manteve o plano e partiu para os EUA, levantando questionamentos sobre os limites da autoridade de Moraes e o possível uso político das instituições de controle.
A viagem, inicialmente revelada pelo UOL e confirmada pelo Metrópoles, escancarou um conflito institucional latente. Marcos do Val é alvo de um inquérito no STF por suposta obstrução de Justiça, após divulgar, nas redes sociais, informações relacionadas ao delegado da Polícia Federal Fábio Schor, que conduz investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados conservadores.
Em nota oficial, o senador rebateu a narrativa de descumprimento de ordem judicial:
> “Apesar de estar sofrendo graves violações das minhas prerrogativas parlamentares, até o momento não há qualquer decisão judicial válida que restrinja minha liberdade de locomoção. Continuo exercendo plenamente meu mandato e mantendo agendas institucionais.”
A assessoria de Marcos do Val informou que a viagem foi comunicada previamente ao Supremo. O STF, por sua vez, manteve o silêncio sob a justificativa de que o processo tramita em sigilo — expediente que se tornou comum diante das controvérsias envolvendo decisões de ministros da Corte.
A atitude do parlamentar reacende o debate sobre os limites entre os poderes, a autonomia dos parlamentares e o papel do Judiciário na atual conjuntura política. Críticos apontam uma escalada de decisões monocráticas no STF, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, que vêm sendo interpretadas por setores da direita como instrumentos de perseguição política.
Enquanto isso, o silêncio institucional do Supremo apenas reforça a sensação de seletividade e impunidade para uns — e rigor extremo para outros.
O caso promete repercussões tanto no Congresso Nacional quanto na opinião pública, polarizada entre defensores da ordem judicial e os que enxergam abuso de poder e perseguição ideológica.
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