Política

DEPUTADO WALBER VIRGOLINO CANTOU A BOLA: Moraes evita prisão preventiva e teme transformar Bolsonaro em mártir político

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, tem evitado decretar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, mesmo diante desse julgamento injusto . O receio central é político: que uma eventual prisão transforme o ex-presidente em mártir e alimente o discurso de perseguição.

Apesar das constantes quebras de medidas cautelares na visão de Moraes e do avanço das investigações sobre uma tentativa de golpe de Estado, Alexandre de Moraes tem resistido à prisão preventiva de Jair Bolsonaro. A estratégia revela um dilema delicado: a legalidade do ato é possível, mas seu impacto político pode ser desastroso.

Juristas de diferentes correntes reconhecem o risco. O ex-desembargador Walter Maierovitch resumiu no UOL News: “A prisão preventiva de Bolsonaro não vai sair nem a pau”. Para ele, a medida apenas reforçaria a narrativa de perseguição política — agora com base em provas, o que a tornaria ainda mais poderosa.

Nos bastidores do Supremo, o temor é de que uma prisão jogue gasolina no bolsonarismo e dê sobrevida a um líder em queda. O próprio discurso da defesa explora essa narrativa: se não foi preso até agora, é porque não há crime — se for, será por vingança do sistema.

Até mesmo críticos de Bolsonaro alertam para o risco de o STF ser visto como um tribunal político. Juristas como Eloísa Machado, da FGV, defendem cautela: “É preciso garantir que tudo seja feito com máxima legalidade e sem atalhos que alimentem o autoritarismo”.

Por ora, Moraes adota medidas alternativas: restrições, bloqueios e investigações pontuais. A lógica é clara — enfraquecer Bolsonaro sem dar a ele o palco de mártir. Mas o cenário é volátil, e novos fatos podem obrigar o STF a recalcular sua estratégia.

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