EFRAIM “ACORDOU ” BOLSONARISTA SÓ DEPOIS DA PRISÃO: OPORTUNISMO ELEITORAL EM MODO FULL LACRAÇÃO

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O senador paraibano Efraim Morais (União Brasil) só resolveu se manifestar contra a prisão de Jair Bolsonaro depois que o ex-presidente já estava praticamente com os dois pés na cadeia. O parlamentar, que até então não havia feito qualquer defesa firme de Bolsonaro ou enfrentado os abusos do STF, publicou uma nota em suas redes sociais condenando a prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes — uma ação que soou mais como tentativa de “lacrar” com a bolha bolsonarista do que um posicionamento real.
A súbita “indignação” de Efraim surge em um momento politicamente conveniente: após avançar nas negociações para ter o apoio do PL da Paraíba na disputa pelo governo do Estado em 2026. Durante todo o período em que Bolsonaro foi perseguido judicialmente, inclusive quando teve tornozeleira eletrônica imposta por Moraes, Efraim se manteve em absoluto silêncio. Não deu uma nota, um tweet ou um discurso sequer. Agora, com o capitão em prisão domiciliar total e a militância bolsonarista em fúria, o senador resolveu “se indignar”.
Nos bastidores, a movimentação de Efraim é vista como mais uma jogada oportunista, típica de quem age conforme o vento eleitoral sopra. A tentativa de surfar na comoção bolsonarista serve para alimentar sua pré-candidatura ao governo estadual, agora com apoio de figuras do PL, partido de Bolsonaro.
Enquanto isso, o Senado acumula 29 pedidos de impeachment contra Alexandre de Moraes, sendo 22 entre 2021 e 2024 e mais 7 somente em 2025. Um dos mais recentes, apresentado por Flávio Bolsonaro, acusa o ministro de diversos abusos e crimes de responsabilidade. Efraim, no entanto, não assinou, nem apoiou nenhum desses pedidos. Seu nome não aparece entre os senadores que confrontaram institucionalmente os atos do STF.
O que se vê é um Efraim que silenciou quando era preciso coragem — e gritou só quando era conveniente. Um verdadeiro “indignado de ocasião”, que tenta agora posar de defensor de Bolsonaro para agradar a base que pretende conquistar em 2026.
Oportunismo? O tempo dirá. Mas os fatos falam por si.
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