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MUNDO DA BOLA: FIFA avalia mudança de jogos da Copa de 2026 para o Canadá por crise de vistos nos EUA

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A pouco menos de um ano e meio do pontapé inicial da Copa do Mundo de 2026, a FIFA enfrenta um impasse que pode alterar parte da logística do maior evento esportivo do planeta. A entidade está avaliando a possibilidade de transferir algumas partidas dos Estados Unidos para o Canadá, em resposta às crescentes dificuldades para a obtenção de vistos de entrada no território americano.

Atualmente, o torneio está programado para ocorrer de forma conjunta em Estados Unidos, Canadá e México, com os norte-americanos como anfitriões principais e responsáveis pela maior parte dos jogos. No entanto, relatos de torcedores, jornalistas e delegações esportivas indicam filas de até 700 dias para a emissão de vistos em alguns países, além de proibições de entrada baseadas em critérios de cidadania, o que pode inviabilizar a presença de milhares de pessoas.

Organizações de direitos humanos já alertaram que as políticas migratórias americanas ameaçam os princípios de inclusão e universalidade defendidos pela FIFA. Países como Colômbia, Nigéria e Irã estão entre os mais afetados pelas restrições, e há receio de que atletas, comissões técnicas e torcedores não consigam entrar nos EUA a tempo para a competição.

O Canadá surge como alternativa natural: processos de visto mais rápidos, neutralidade política e infraestrutura de ponta dão vantagem ao país em caso de necessidade de realocação. Fontes próximas à FIFA afirmam que o país já estaria pronto para receber jogos adicionais, caso a decisão seja tomada.

Apesar das especulações, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, tem minimizado os temores, defendendo que os Estados Unidos seguem plenamente capazes de sediar sua parte do evento e classificando as exigências de visto como “procedimentos internacionais padrão”.

Enquanto isso, especialistas alertam que a entidade precisará agir rápido se quiser garantir que a Copa do Mundo de 2026 ocorra sem contratempos. A pressão cresce para que a FIFA priorize o acesso global ao evento, mesmo que isso signifique rever o mapa da competição.

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