Política

OS DOIS OPORTUNISTAS DE BOLSONARO NA PARAÍBA: Silêncio Covarde de Cabo Gilberto e Fábio Lopes Diante de “Hugo Motta”

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Na cena política da Paraíba, dois nomes se apresentam como defensores ferrenhos de Jair Bolsonaro: o deputado federal Cabo Gilberto (PL) e o vereador pessoense Fábio Lopes (PL). No discurso, ambos se colocam como soldados da tropa bolsonarista. Na prática, porém, o comportamento recente tem revelado outra face: a do oportunismo e da covardia política.

Enquanto isso, do outro lado, quem ocupa o verdadeiro centro do poder em Brasília é um conterrâneo paraibano: o deputado federal Hugo Motta (Republicanos), presidente da Câmara dos Deputados. É ele quem decide a pauta da Casa, e já deixou claro que não vai pautar o projeto da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Mais que isso: foi o próprio Hugo Motta quem encaminhou ao Conselho de Ética o pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.

Diante de tamanha ofensiva contra o clã Bolsonaro, seria natural que os autoproclamados defensores da direita na Paraíba saíssem em campo para enfrentar Hugo Motta e mobilizar sua base. Mas o que se vê é exatamente o contrário: silêncio total.

Nem Cabo Gilberto, com seu estilo espalhafatoso, nem Fábio Lopes, sempre ávido por holofotes, tiveram coragem de levantar a voz contra o deputado sertanejo que hoje detém o maior poder político da Paraíba em Brasília. Pior: após a prisão domiciliar do capitão Bolsonaro, os dois sumiram do mapa e não promoveram sequer um protesto simbólico no Estado.

O que explica esse comportamento? Simples: o medo de enfrentar Hugo Motta, cuja influência política se espalha por todo o sertão e cujo poder de articulação o coloca como peça-chave no cenário nacional. Aos olhos da militância bolsonarista paraibana, o recado é claro: quando Bolsonaro mais precisa, seus dois principais representantes locais preferem o silêncio conveniente.

No fim, fica a constatação: Cabo Gilberto e Fábio Lopes não passam de oportunistas. Quando havia discurso fácil, estavam na linha de frente. Bastou Bolsonaro ser preso, e os dois se encolheram. Covardes, na Paraíba, o que sobra é o silêncio de quem só fala quando é conveniente.

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