Política
CABO GILBERTO E HUGO MOTTA: A ALIANÇA SILENCIOSA QUE EXPÕE CONTRADIÇÕES DO BOLSONARISMO NA PARAÍBA

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Em julho de 2025, Motta foi responsável por punir deputados bolsonaristas como Zé Trovão e Julia Zanatta, atitude vista como traição pela direita. Enquanto militantes esperavam reação firme de Cabo Gilberto, ele preferiu o silêncio — sem postagens, sem discursos e sem críticas ao conterrâneo.
A omissão não é isolada, mesmo em meio a investigações da Polícia Federal sobre contratos suspeitos da prefeitura de Patos- PB governada pelo prefeito Nabor Wanderley (Republicanos), pai de Hugo Motta. Além disso, mantém diálogo frequente com o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, com o prefeito do PSB da cidade de São Bento-PB e com outros adversários ideológicos, como Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
Essas articulações locais contrastam com o discurso agressivo que o parlamentar exibe em Brasília contra Lula e João Azevêdo. Militantes já o acusam de “covarde”, distribuindo panfletos em atos bolsonaristas em Campina Grande e João Pessoa.
Outro ponto polêmico é que circulam nos bastidores, a presença de familiares de Gilberto em cargos comissionados em prefeituras comandadas por partidos de esquerda ou centro, o que mina ainda mais sua imagem de “intransigente bolsonarista”.
A grande questão é se Cabo Gilberto conseguirá manter o apoio dos mais de 126 mil eleitores que acreditaram em seu discurso ou se será cobrado pelas alianças e pelo silêncio em torno de Hugo Motta.
Na prática, o deputado tem se mostrado um bolsonarista de palanque em Brasília e um pragmático de bastidor na Paraíba. Uma contradição que pode custar caro nas próximas urnas.
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