VÍDEO – CABO GILBERTO ATACA EFRAIM MORAIS: “NÃO SE CHAMA UM SERTANEJO DE SANTA LUZIA DE FROUXO”

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A política paraibana voltou a ganhar contornos de briga pessoal nesta semana. O deputado federal Cabo Gilberto (PL) partiu para cima do senador Efraim Morais (União Brasil) após a polêmica votação da chamada PEC da Blindagem — proposta que garantiria imunidade praticamente absoluta para políticos, permitindo-lhes viver “completamente dentro da imunidade”.

Enquanto Cabo Gilberto votou a favor da PEC, Efraim se posicionou contra, o que parece ter sido suficiente para deflagrar o ataque. O deputado não poupou palavras e insinuou fraqueza na postura do senador.

Mas, como se sabe no sertão, há um limite: “Não se chama um sertanejo de frouxo”. Efraim Morais, natural de Santa Luzia, no Sertão da Paraíba, carrega no sangue a altivez e a coragem típicas da região — atributos que colidem com a tentativa de desqualificação feita pelo parlamentar bolsonarista.

Ciúmes, medo ou covardia?

O episódio levanta perguntas inevitáveis:

Estaria Cabo Gilberto com ciúmes da projeção de Efraim, que tem se mostrado cada vez mais independente em Brasília?

Ou seria o medo político, diante da possibilidade de perder espaço na disputa interna da direita paraibana?

Haveria ainda a hipótese de se tratar de um ataque covarde, típico das práticas de radicalização da extrema direita, que aposta no confronto permanente para sobreviver no debate público?


A força de um sertanejo

Seja qual for a resposta, uma coisa é certa: chamar um filho de Santa Luzia de “frouxo” é um erro de cálculo político. O sertanejo pode até divergir, pode até recusar propostas controversas como a PEC da Blindagem, mas frouxidão não faz parte do dicionário de quem nasceu no coração da caatinga.

No fim, o ataque de Cabo Gilberto pode ter servido apenas para reforçar a imagem de Efraim Morais como um senador que resiste a pressões e não se curva diante de intimidações — muito menos quando elas tentam atingir a honra de um sertanejo.

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