PL SEM RUMO: Efraim Morais Recebe Carta Branca do PL de Queiroga e Cabo Para Negociar Com a Velha Politica — Inclusive Ricardo Coutinho?
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Os bastidores da política paraibana seguem em ebulição, e o Blog Sem Arrudeio revela mais um capítulo que promete mexer com as estruturas do bolsonarismo local. Após receber a bênção de Michelle Bolsonaro — presidente do PL Mulher e principal voz do ex-presidente Jair Bolsonaro — o senador Efraim Morais foi oficialmente ungido como o novo articulador do Partido Liberal na Paraíba.
Com carta branca dada por Marcelo Queiroga e Cabo Gilberto Silva, presidente e vice do PL estadual, Efraim tem agora a missão de unificar a oposição para 2026, custe o que custar. Entre os alvos das conversas estão Veneziano Vital do Rêgo, Cássio Cunha Lima, Pedro Cunha Lima, Bruno Cunha Lima, Romero Rodrigues e Ruy Carneiro — nomes que já estiveram em campos políticos diversos, mas que agora podem ser convencidos a abrir as portas para o PL como novo integrante de um grupo opositor híbrido e pragmático.
DO ANTIBERLANTISMO À VELHA POLÍTICA
O que antes era visto como um reduto da direita ideológica, hoje se transforma num projeto amplo de poder. O PL paraibano, que sempre atribuiu a Wellington Roberto a pecha de “trava” nas ambições do partido — por seus acordos com caciques da velha política — agora abandona qualquer restrição moral ou ideológica.
Segundo fontes próximas, vale tudo: o discurso antipolítica tradicional caiu por terra. O objetivo é claro — eleger Marcelo Queiroga senador em 2026 — e para isso, alianças antes impensáveis estão sendo costuradas nos bastidores.
SE PRECISAR, ATÉ COM RICARDO COUTINHO
Efraim Morais, que conhece bem os corredores de Brasília e é um dos rostos do chamado “centrão paraibano”, tem liberdade para negociar até mesmo com Ricardo Coutinho, ex-governador condenado e figura central do petismo local. A ideia é simples: se for necessário para garantir apoio político e tempo de TV ao projeto de Queiroga, nenhum nome será descartado.
Com a promessa de muito dinheiro do fundão eleitoral, a ordem é uma só: o PL não será mais um partido ideológico — será um partido viável, a qualquer custo.
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