Política

HOMENAGEM À CABELEIREIRA: Alexandre de Moraes rejeita defesa da AGU nos EUA, e Lula articula reação institucional com ministros do STF

🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️

Brasília (DF) — Em meio à crescente tensão diplomática provocada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o magistrado recusou o apoio jurídico da Advocacia-Geral da União (AGU) para atuar em sua defesa junto às autoridades americanas. A decisão foi comunicada diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e surpreendeu integrantes do governo, que já preparavam uma resposta formal à medida adotada pelo governo americano com base na Lei Magnitsky.

Mesmo com a negativa, o presidente Lula decidiu articular uma demonstração de força institucional. Na noite desta quinta-feira (31), o chefe do Executivo promoveu um jantar reservado no Palácio da Alvorada, reunindo ministros do Supremo Tribunal Federal e o procurador-geral da República, Paulo Gonet. O encontro simbolizou um gesto de solidariedade e apoio ao ministro Moraes, que participou do evento.

A ofensiva americana contra Moraes, classificada por setores do governo como uma “intromissão inaceitável em assuntos internos do Brasil”, levou Lula a anunciar que fará um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. O discurso deve ocorrer no domingo (3) e terá como foco a defesa da soberania nacional, o repúdio às sanções externas e o fortalecimento das instituições democráticas brasileiras, com ênfase na independência do Judiciário.

Nos bastidores, interlocutores do Planalto afirmam que Lula pretende transformar o caso em uma bandeira de união institucional frente à pressão internacional. O governo, que vinha avaliando o envio de uma missão diplomática ou até uma ação junto a organismos multilaterais, agora recua diante da postura de Moraes, mas segue atento às repercussões do caso no cenário externo e interno.

A decisão dos EUA de sancionar Moraes foi duramente criticada por autoridades brasileiras. A expectativa é que, com o pronunciamento presidencial, o Planalto busque consolidar um discurso de soberania e reafirme o compromisso do país com o Estado Democrático de Direito, em meio às disputas geopolíticas e ideológicas que ganham espaço no período pré-eleitoral.

Blog Sem ARRUDEIO

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo