STF Retoma Julgamento de Carla Zambelli por Porte Ilegal de Arma e Constrangimento Ilegal

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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta sexta-feira (15) o julgamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma, ocorridos na véspera do segundo turno das eleições de 2022, em São Paulo.
O caso ficou conhecido quando Zambelli sacou uma pistola e perseguiu o jornalista Luan Araújo pelas ruas do bairro Jardins, ordenando que ele se deitasse no chão após uma troca de ofensas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a parlamentar e pediu sua condenação, com base em imagens amplamente divulgadas à época.
Maioria pela condenação
Antes da suspensão do processo em março deste ano, devido a um pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques, o STF já havia formado maioria pela condenação, seguindo o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Ele foi acompanhado por Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin.
No retorno do julgamento, Nunes Marques foi o primeiro a votar e se manifestou pela absolvição da deputada. No entanto, seu voto escrito ainda não foi apresentado.
Possíveis consequências
Se condenada, Zambelli poderá cumprir 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto e perder o mandato de deputada federal. O relator também determinou que essa ação seja incluída no pedido de extradição enviado pelo governo brasileiro à Itália.
Prisão na Itália
Desde 29 de julho, Carla Zambelli está detida em Roma. Ela foi presa após tentar fugir do cumprimento de mandado expedido pelo STF em outro processo, no qual foi condenada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O julgamento no STF segue no plenário virtual até 22 de agosto, podendo ser levado ao plenário físico caso algum ministro faça pedido de destaque.
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