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A votação do pacote de corte fiscal evidencia tensões internas dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) e no campo da base aliada do governo Lula. O fato de três deputados do PT — Natália Bonavides, Dionilso Marcon e Rui Falcão — terem votado contra o texto mostra que nem mesmo dentro do partido há consenso absoluto sobre medidas de ajuste fiscal, o que pode ser interpretado como um desafio à capacidade de articulação política do governo.
Além disso, a oposição de 12 deputados do PSOL e da deputada Duda Salabert (PDT) reforça a divisão dentro do espectro da esquerda, indicando que o governo enfrenta dificuldades em unificar seu campo político em torno de pautas consideradas impopulares ou controversas. Isso pode ser um reflexo de divergências ideológicas ou de preocupações com a repercussão dessas medidas entre suas bases eleitorais.
Esse cenário demonstra que o governo Lula terá que investir mais em diálogo e articulação para garantir apoio político, especialmente em pautas que demandam maior unidade entre seus aliados.
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