Política

Pesquisa Genial/Quaest: 86% dos brasileiros condenam atos de vandalismo em 8 de janeiro de 2023.

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Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (6 de janeiro de 2025) pela Genial/Quaest revela que 86% dos brasileiros desaprovam os atos de invasão e vandalismo contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Embora a rejeição permaneça majoritária, o índice é 8 pontos percentuais menor em comparação ao mesmo levantamento realizado dois anos atrás.

Rejeição uniforme e consenso entre eleitores

A desaprovação aos atos é consistente em todas as regiões do país, abrangendo diferentes faixas de renda, níveis de escolaridade e idades. Curiosamente, não há variação significativa entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os bolsonaristas, 85% condenam as manifestações, enquanto entre os lulistas, o índice chega a 88%.

Percepções sobre Bolsonaro e tentativa de golpe

Quase metade dos brasileiros (48%) acredita que Jair Bolsonaro esteve envolvido em um plano de tentativa de golpe de Estado, enquanto 34% discordam dessa visão. Esses números refletem uma leve polarização entre os eleitores dos dois líderes políticos.

A pesquisa também mostra que 50% dos entrevistados consideram que o ex-presidente teve influência direta na organização dos atos, enquanto 39% não compartilham dessa opinião. Esses dados permanecem semelhantes aos registrados em fevereiro de 2023, indicando estabilidade nas percepções sobre o papel de Bolsonaro nos eventos.

Comparação com a invasão ao Capitólio nos EUA

O levantamento ainda destaca um contraste interessante: a reprovação brasileira aos atos de 8 de janeiro é significativamente maior do que a desaprovação dos norte-americanos à invasão do Capitólio em 2021. Nos Estados Unidos, a rejeição subiu de 9% para 20% dois anos após o ocorrido, enquanto no Brasil, a reprovação se manteve acima de 85%.

Aprovação continua baixa

A aprovação aos atos de vandalismo segue baixa, oscilando entre 4% e 7% nos últimos dois anos, evidenciando que tais ações continuam sendo amplamente rejeitadas pela população brasileira.

Essa pesquisa reflete não apenas a desaprovação generalizada aos atos antidemocráticos, mas também o impacto político e social do evento, que ainda ecoa nas discussões públicas e no cenário político do Brasil.

Leia a íntegra da pesquisa aqui (PDF – 12 MB).

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