APRESENTAR ALÉM DA NARRATIVA OFICIAL: O Caso Rubens Paiva, Terroristas e Atentados. (PARTE 02)

🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️

Para uma análise mais equilibrada, é preciso ir além da narrativa oficial. Há uma tendência de se mostrar apenas um lado do acontecido, a brutalidade do Regime Militar, como o faz o filme Ainda Estou Aqui. Terroristas e revolucionários que cometeram atentados e assassinatos também deveriam ser responsabilizados e condenados.
A história deve ser contada sem maniqueísmos. Não se fala da descoberta dos arquivos da STB Tcheca, um serviço de inteligência. Através deles, sabemos que a KGB, agência de inteligência soviética, esteve infiltrada no Brasil entre 1950 e 1980, financiando guerrilhas, políticos e partidos, buscando instituir uma revolução comunista.
Entre 1965 e 1973, existiam no nosso país 33 grupos terroristas armados que iam à luta para combater o Regime Militar. Esses grupos promoveram ataques a instalações militares, atentados, explosões em aeroportos, sequestro de diplomatas e de aviões desviados para Cuba, a fim de exigir do governo a troca dos passageiros por presos políticos.
Dezenas de aviões foram alvos, quase sempre sequestrados pela VPR. Envolvido com essa turma brutal, Rubens Paiva jamais foi um herói imaculado. Foi por sua suposta participação nos bastidores da luta armada, financiando projetos de sequestros de aviões que o CISA (Centro de Inteligência e Segurança da Aeronáutica) o prendeu.
Texto – Malcon Maltes
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