“MULHER é MULHER, HOMEM é HOMEM: Atleta trans Sadie Schreiner vence prova feminina de 400 metros após adversárias se recusarem a competir”.

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No último Campeonato Aberto de Atletismo dos Estados Unidos (USATF), realizado em Nova York, a atleta transgênero Sadie Schreiner, de 21 anos, conquistou o primeiro lugar na prova feminina dos 400 metros. No entanto, a vitória veio em meio a polêmicas, já que as duas outras competidoras inscritas se recusaram a participar da corrida.
As corredoras Anna Vidolova, de 17 anos, e Amaris Hiatt, de 16 anos, decidiram não competir ao saber que Schreiner estaria na disputa. Com a ausência das adversárias, a atleta trans correu sozinha e garantiu a vitória de forma automática.
A polêmica não parou por aí. Na prova dos 200 metros, Schreiner competiu contra quatro jovens atletas, enquanto outras quatro corredoras optaram novamente por não participar. A situação reflete o debate acalorado sobre a presença de atletas trans em competições femininas, um tema que divide opiniões dentro e fora das pistas.
A participação de Schreiner foi possível graças às regras da USATF, que seguem os critérios médicos estabelecidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Esses critérios exigem, entre outras coisas, a manutenção de níveis hormonais específicos antes que atletas trans possam disputar medalhas e prêmios em dinheiro.
A trajetória de Schreiner no atletismo não tem sido isenta de desafios. Anteriormente, ela competiu pela equipe feminina do Rochester Institute of Technology (RIT), mas se tornou inelegível após a Associação Nacional de Atletas Colegiais (NCAA) revisar sua política de elegibilidade de gênero. Essa mudança ocorreu pouco depois de uma ordem executiva do ex-presidente Donald Trump proibindo atletas transgêneros de competirem em esportes femininos.
Em declarações públicas, Schreiner afirmou que seu desempenho diminuiu desde o início da terapia hormonal, destacando que deseja dialogar com a NCAA para educar mais pessoas sobre a inclusão de atletas transgêneros no esporte.
A presença de atletas trans em competições femininas segue como um tema controverso. Enquanto defensores argumentam que a inclusão é um passo necessário em direção à igualdade, críticos apontam possíveis vantagens competitivas relacionadas a diferenças biológicas.
A ausência das adversárias nas provas de Schreiner exemplifica as divisões existentes e acende, mais uma vez, o debate sobre inclusão, justiça e equidade no esporte feminino.
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