“O Vergonhoso Fim Político de uma Família Campinense — Bruno Cunha Lima: o Triste Fim de uma Dinastia”

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O vergonhoso fim político de uma família campinense
O declínio de um império político campinense
O desastroso fim de um áureo poder político em Campina Grande
Bruno Cunha Lima: o triste fim de uma dinastia.

É inegável o fato de que, quando se fala em Cunha Lima na cidade de Campina Grande, os mais antigos lembram com saudosa e afetuosa memória os tempos de grandeza dessa família na vida política da cidade.
A começar por Fernando Cunha Lima, que, mesmo sem exercer um mandato político, se destacava por seu desempenho no meio estudantil e por seu grande sucesso empresarial. Provavelmente, seria eleito deputado federal, já que era um dos favoritos à eleição.
Quem não se lembra do senador Ivandro Cunha Lima? Do poeta Ronaldo Cunha Lima — governador, senador, deputado federal, vereador e prefeito de Campina Grande? E não apenas da figura, da pessoa, mas do político e de seus feitos nesta cidade.
Cássio Cunha Lima, filho de Ronaldo, que, assim como o pai, teve uma carreira política brilhante, também é lembrado não apenas pela pessoa que é, mas pelo político que foi, proporcionando a Campina Grande muitos benefícios.
Com a reeleição de Bruno Cunha Lima, sobrinho de Ronaldo e neto de Ivandro, já são mais de 20 anos com um Cunha Lima ocupando a cadeira mais importante do município — um feito histórico, um fato relevante no cenário político, especialmente pelo destaque que o grupo teve em outros cargos de projeção.
Entretanto, a reeleição de Bruno Cunha Lima traz uma triste constatação para a família: o fim de um domínio político, de uma hegemonia inconteste do grupo que, com propriedade, dominou a política de Campina Grande — e, por que não dizer, do estado.
A péssima gestão em seu primeiro mandato, repetida neste segundo com agravamentos, é uma pá de cal sobre qualquer pretensão política do grupo nas eleições de 2026. Isso porque Campina Grande é, historicamente, a cidade que decide eleições — e é a base do clã Cunha Lima.
Essa constatação já vem sendo percebida há algum tempo: desde que Cássio Cunha Lima perdeu a eleição para o Senado em 2018; com a queda vertiginosa de votos de Pedro Cunha Lima, seu filho, também nessas eleições; e com a não eleição de Ronaldo Neto para vereador agora em 2024.
Essa última derrota do grupo, da família, é reflexo da má gestão do prefeito, também evidenciada na dificuldade que teve para vencer a oposição — com um candidato sem expressão política, sem família política, sem grupo político, mas que se fortaleceu por contar com a rejeição popular.
2026 é amanhã, e o que se vê hoje nas ruas de Campina Grande é a rejeição aos Cunha Lima. Em grande parte, isso se deve a Bruno Cunha Lima — talvez o último do clã a ocupar um cargo político eletivo.
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