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ORIENTE MÉDIO: Ataque dos EUA ao Irã reacende conflito e Teerã ameaça diretamente Donald Trump

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Por Redação Política | 22 de junho de 2025

O bombardeio de três instalações nucleares no Irã, realizado neste sábado (21) pelos Estados Unidos, colocou o mundo diante de uma nova crise de segurança internacional — e trouxe de volta à linha de frente o nome de Donald Trump, que foi diretamente ameaçado pelo regime iraniano.

“Você começou. Nós vamos terminar.”

A frase,dita por um comentarista da TV estatal iraniana, sinaliza o que pode ser uma retaliação personalizada ao presidente americano, que tem retomado protagonismo no cenário político dos EUA .

Trump na mira do Irã

A ameaça não foi genérica. Além de Trump, o comentarista deixou claro que “todo cidadão americano ou militar na região é agora um alvo legítimo”. A escalada verbal reforça o que analistas diplomáticos chamam de “doutrina da personalização do inimigo” — quando um líder estrangeiro é apontado como responsável individual por ações de Estado.

A resposta iraniana vai além da retórica. O governo de Teerã já orienta aliados regionais, como Hezbollah e milícias xiitas no Iraque e na Síria, a “agir de forma estratégica” contra alvos ligados aos EUA, num possível cenário de guerra por procuração. 

Silêncio estratégico da Casa Branca

Até o momento,  o atual presidente dos EUA, Trump, se manifestou publicamente. A Casa Branca mantém silêncio — o que, para observadores de Washington, indica deliberação estratégica diante do risco de transformar a crise em um novo Oriente Médio em guerra total.

Fontes diplomáticas ouvidas pela imprensa americana sugerem que os EUA tinham informações sobre a evacuação dos locais antes do ataque — o que explicaria a ausência de material radioativo nas instalações atingidas, segundo confirmou a agência iraniana IRNA.

Repercussões globais e riscos para o Brasil

O novo capítulo da guerra entre Irã e Israel, agora com envolvimento direto dos EUA, altera o cenário geopolítico global. O Brasil, ainda que distante territorialmente, pode ser afetado pelo aumento dos preços do petróleo, pela instabilidade nos mercados financeiros e por pressões externas em fóruns internacionais como a ONU e o G20.

Na diplomacia brasileira, há o receio de que alinhamentos automáticos com os EUA ou com Israel possam prejudicar relações comerciais com o mundo árabe e persa, especialmente no agronegócio e na importação de fertilizantes.

O que está em jogo?

Com o Irã ferido em seu orgulho e os EUA jogando alto em ano eleitoral, o risco é que a retórica de campanha ultrapasse os limites da prudência diplomática.

Trump já é o protagonista de um cenário de instabilidade: mesmo com total poder, voltou a ser centro de uma crise internacional.

Enquanto isso, o mundo observa. E espera — ou teme — qual será o próximo movimento no tabuleiro.

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