🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️ Nos últimos tempos, setores evangélicos têm demonstrado sinais de ruptura com o Bolsonarismo e a extrema direita no Brasil. Durante os anos de Jair Bolsonaro na presidência, o apoio evangélico foi essencial para suas vitórias eleitorais, com líderes religiosos de destaque promovendo sua agenda conservadora e defendendo sua gestão. No entanto, a situação começou a se fragmentar.Por exemplo, a candidatura de Pablo Marçal simboliza um afastamento parcial do Bolsonarismo. Ele tem utilizado retórica bíblica e elementos associados ao triunfalismo pentecostal, mas também tem enfrentado resistência de líderes como Silas Malafaia, que o criticam abertamente. Além disso, a postura de outros líderes evangélicos, como Samuel Câmara, que apoiam candidatos mais moderados como Ricardo Nunes, sinaliza uma busca por alternativas menos extremistas dentro do espectro político da direita.Outro fator relevante é a disputa política dentro de eventos evangélicos importantes, como a Marcha para Jesus. Este evento se tornou um palco para a extrema direita, mas as tensões políticas cresceram, e há críticas à instrumentalização da fé para fins eleitorais. Pesquisadores apontam que, enquanto a direita tem investido fortemente na mobilização religiosa, a esquerda ainda enfrenta dificuldades em se conectar com os evangélicos, o que deixa espaço para diferentes líderes emergirem com abordagens mais pragmáticas ou menos polarizadas.Assim, embora a ruptura completa ainda não seja consenso, há uma tendência crescente de líderes e fiéis evangélicos explorarem novos caminhos políticos, refletindo a complexidade e as mudanças no cenário religioso e eleitoral do Brasil. Ricardo PINA Blog Sem ARRUDEIO