BALDE DE ÁGUA FRIA, MAS ISSO ERA ÓBVIO:
Davi Alcolumbre diz que anistia não vai “pacificar” o Brasil e que tema não é prioridade.

🅱️LOG SEM 🅰️RRUDEI🅾️
O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) jogou um verdadeiro balde de água fria nos defensores da anistia aos investigados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Em declaração recente, o Presidente do Senado afirmou que o projeto não contribuiria para a pacificação do país e não está entre as pautas prioritárias.
> “Esse assunto (projeto de anistia) não vai pacificar o Brasil, se continuarmos trazendo à tona assuntos que levam à discórdia em vez da concórdia”, disse o senador.
A fala de Alcolumbre reforça a resistência de setores do Congresso à ideia de conceder anistia aos envolvidos na invasão das sedes dos Três Poderes. A proposta tem sido defendida por parlamentares da oposição, especialmente ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, sob o argumento de que muitas prisões foram politizadas e que uma anistia ajudaria a “virar a página” da crise institucional.
No entanto, o discurso do senador reflete o que já era óbvio para muitos analistas políticos: a anistia enfrenta dificuldades para avançar, tanto pelo desgaste da pauta quanto pela falta de interesse da base governista em alimentá-la. Além disso, há resistência no próprio Supremo Tribunal Federal (STF) e entre parlamentares que veem a medida como um possível incentivo à impunidade.
Prioridades do Congresso
Enquanto parte da oposição insiste na anistia, o foco do Senado está em temas considerados mais urgentes, como a reforma tributária, projetos de infraestrutura e debates sobre segurança pública. Alcolumbre, ao minimizar a relevância da anistia, indica que o tema dificilmente terá espaço na agenda legislativa nos próximos meses.
Para os apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, a declaração do senador é um golpe na estratégia de pressionar o Congresso para levar o projeto adiante. Mas, diante da atual composição do Senado e da falta de consenso sobre o assunto, a anistia parece cada vez mais distante.
No fim das contas, a fala de Alcolumbre apenas reforça o que já estava claro: a anistia não será o caminho para pacificar o Brasil – e pode nem sair do papel.
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