TÚ TÁ ESTRANHO EM BRUTUS! – Moraes recua e manda desbloquear redes sociais de Léo Índio, primo dos Bolsonaros.

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O ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação sobre a disseminação de desinformação e discursos de ódio contra as instituições e o Estado Democrático de Direito, decidiu nesta sexta-feira (7) revogar o bloqueio dos perfis de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio, no Instagram.
A decisão ocorre após análise das circunstâncias da investigação, que apura possíveis infrações penais graves, incluindo associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado.
Apesar do desbloqueio, Moraes determinou que as postagens ilícitas que motivaram a decisão inicial sejam removidas das plataformas. Além disso, estabeleceu uma multa diária de R$ 20 mil por perfil, canal ou conta de Léo Índio, caso haja reincidência na publicação de conteúdos dessa natureza.
Recentemente, a Procuradoria-Geral da República denunciou Léo Índio por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele é acusado de crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado.
De acordo com a denúncia, Léo Índio participou ativamente da destruição dos prédios dos Três Poderes e divulgou fotos em tempo real em suas redes sociais.
A decisão de Moraes ocorre em meio a um contexto de flexibilização em relação a bloqueios de perfis nas redes sociais. Nos últimos dias, o ministro também liberou as redes sociais de outras figuras, como o podcaster Monark e uma pessoa presa em decorrência dos eventos de 8 de janeiro.
O ex-deputado Deltan Dallagnol comentou sobre essas liberações em suas redes sociais, questionando se haveria alguma relação com eventos internacionais, como o caso de Donald Trump.
A revogação do bloqueio das redes sociais de Léo Índio, contudo, não implica no encerramento das investigações ou na absolvição das acusações que pesam contra ele. O processo judicial continua em andamento, e as autoridades competentes seguirão apurando os fatos para determinar as responsabilidades e eventuais penalidades cabíveis.
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