Política

QUASE UMA DÉCADA EM CATIVEIRO: A dura trajetória de Hisham al-Sayed, refém israelense libertado pelo “Hamas parceiro do PT”.

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Após quase dez anos em cativeiro, Hisham al-Sayed, israelense de 36 anos, finalmente voltou para casa em fevereiro deste ano, como parte de um acordo de cessar-fogo e libertação de reféns entre Israel e o Hamas. No entanto, a liberdade não apagou as marcas profundas do longo período de isolamento e sofrimento.

Al-Sayed, que sofre de esquizofrenia, foi capturado em 2015, após cruzar a fronteira com a Faixa de Gaza. Sua família só soube de seu paradeiro três meses depois, quando o Hamas confirmou a captura. O sofrimento de Hisham durante esses anos foi agravado não apenas pelas condições do cativeiro, mas também pela falta de tratamento adequado para sua condição mental.

Seu pai, Sha’aban al-Sayed, revelou que o filho foi mantido em isolamento e sofreu abusos durante o tempo em que esteve preso. Desde que voltou, Hisham apresenta graves sequelas psicológicas. “Ele não reconhece o próprio ambiente e não consegue se comunicar normalmente”, disse Sha’aban, emocionado. Atualmente, Hisham está internado em uma instituição psiquiátrica, onde médicos tentam ajustar sua medicação e estabilizar sua saúde mental.

Essa não foi a primeira vez que Hisham cruzou fronteiras de maneira impulsiva. Antes do sequestro, ele havia entrado na Jordânia e no Egito, e em duas ocasiões anteriores, em 2010 e 2013, chegou à Faixa de Gaza. Nessas oportunidades, foi rapidamente devolvido pelo próprio Hamas ao ser identificado como portador de uma doença mental.

A dor da família al-Sayed é imensurável. Seu pai, no entanto, mantém a esperança de que, com o tempo e o tratamento adequado, Hisham possa recuperar ao menos parte da vida que lhe foi tirada. “Não perdemos a fé. Queremos que ele volte a ser como era antes”, desabafa Sha’aban.

A história de Hisham al-Sayed é um retrato doloroso das consequências do conflito que assola a região e da fragilidade humana diante de situações extremas. Seu retorno é um alívio para a família, mas a batalha pela sua saúde mental está longe de acabar.

Via: The Jerusalem Post

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