“O DESAFIO DO DESODORANTE”: Morte de Criança em Ceilândia Reacende Alerta Sobre Desafios Perigosos nas Redes Sociais.

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Polícia investiga relação entre óbito e o “Desafio do Desodorante”, popularizado no TikTok: Este é o segundo caso no país em um mês.

A Polícia Civil do Distrito Federal abriu um inquérito para investigar a morte da menina Sarah Raíssa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, em Ceilândia (DF). A suspeita é de que a tragédia esteja ligada ao chamado “Desafio do Desodorante”, prática disseminada nas redes sociais, especialmente no TikTok.
Sarah foi encontrada inconsciente em casa, segurando um frasco de desodorante aerossol. Levado ao hospital, o corpo da criança passou por uma tentativa de reanimação por mais de uma hora, mas a equipe médica confirmou a morte cerebral no último domingo (13).
A investigação está sob responsabilidade da 15ª Delegacia de Polícia. Os agentes apuram de que forma a criança teve acesso ao conteúdo que incentiva a inalação de aerossóis, e buscam identificar possíveis responsáveis pela criação e disseminação do desafio. Caso haja comprovação de indução ou incitação ao ato, os envolvidos podem ser responsabilizados por homicídio duplamente qualificado, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.
Este não é um caso isolado. No dia 9 de março, em Bom Jardim (PE), Brenda Sophia Melo de Santana, de 11 anos, também faleceu após inalar desodorante spray. A menina sofreu uma parada cardiorrespiratória, e a família afirmou que ela já havia sido alertada sobre o perigo.
Especialistas reforçam os riscos da prática. A pediatra Camila Carbone Prado, do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Unicamp, explica que a inalação de produtos como desodorantes pode causar arritmias cardíacas, sufocamento e danos cerebrais, podendo levar à morte em poucos minutos. Ela destaca ainda a importância de atendimento médico imediato em casos de intoxicação e ressalta o papel dos pais na orientação de filhos sobre os perigos de desafios virais.
A plataforma TikTok, citada por familiares como meio de propagação do desafio, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A reportagem da Agência Brasil aguarda resposta.
Enquanto isso, a morte de Sarah acende mais uma vez o alerta para os perigos silenciosos que circulam nas redes sociais e o impacto devastador que podem causar nas famílias brasileiras.
Fonte JC
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