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URGENTE: STF Forma Maioria Para Condenar Carla Zambelli a 10 Anos de Prisão por Invasão ao Sistema do CNJ

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica, relacionados à invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à inserção de documentos falsos.  O hacker Walter Delgatti, conhecido como “Vermelho”, também foi condenado a 8 anos de prisão pelos mesmos crimes.

O julgamento, iniciado nesta sexta-feira (9), ocorre no plenário virtual do STF e está previsto para encerrar em 16 de maio.  Nesse formato, os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem debates presenciais.

Detalhes da condenação

Além das penas de prisão, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, determinou que Zambelli e Delgatti paguem, conjuntamente, uma indenização de R$ 2 milhões.  Moraes também ordenou a perda do mandato da deputada, a ser efetivada após o trânsito em julgado da ação, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli teria contratado Delgatti para invadir sistemas do CNJ entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, com o objetivo de adulterar documentos judiciais e desmoralizar o Poder Judiciário.  Delgatti confessou ter inserido documentos falsos, incluindo alvarás de soltura e um mandado de prisão contra o próprio ministro Alexandre de Moraes, utilizando credenciais forjadas com privilégios de magistrado. 

A PGR destacou que Zambelli teve “papel central” na invasão dos sistemas eletrônicos do Judiciário e foi a “autora intelectual” do ataque hacker.  Ela teria arregimentado Delgatti, prometendo-lhe benefícios em troca dos serviços. 

Defesa de Zambelli

Em nota divulgada nesta sexta-feira (9), a defesa da deputada afirmou ser “absolutamente injusto” que Zambelli tenha sido “julgada e condenada sem provas irrefutáveis e induvidosas”.  Os advogados criticaram o processo conduzido pelo STF, alegando “inúmeras nulidades desprezadas e cerceamento de defesa”.  Eles também consideraram “inadmissível” a falta de audiência com os integrantes da Turma e da possibilidade de sustentação oral dos advogados.

A defesa reiterou que Zambelli “não praticou qualquer ilicitude e confia no reconhecimento de sua inocência”, afirmando que a investigação criminal evidenciou a inexistência de elementos que comprovem sua participação nos atos praticados por Delgatti. 

Contexto da denúncia

Zambelli e Delgatti tornaram-se réus em maio de 2024, após a Primeira Turma do STF aceitar a denúncia apresentada pela PGR.  A acusação baseou-se em investigação da Polícia Federal, que apontou que Delgatti, sob o comando de Zambelli, invadiu o sistema do CNJ utilizando credenciais de funcionários e criou credenciais falsas com privilégios de magistrado.  Entre os documentos falsificados, estavam alvarás de soltura e mandados de prisão, incluindo um contra o ministro Alexandre de Moraes. 

A investigação revelou que Zambelli teria recebido e divulgado documentos falsos inseridos por Delgatti nos sistemas do CNJ.  Um dos documentos falsos foi publicado pela imprensa poucas horas após a deputada recebê-lo do hacker. 

O julgamento prossegue no plenário virtual do STF até o dia 16 de maio, quando será concluída a votação dos ministros.

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2 Comentários

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