Política

De líder do MST a “Cão de Guerra” do Cabo Gilberto, afirmou: Deputado Walber Virgulino quer extorquir o Fundão do presidente Queiroga PL.

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Durante décadas, Saulo Porto foi um nome conhecido entre os militantes da esquerda paraibana. Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) e figura de destaque na cúpula do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brejo da Paraíba, ele se consolidou como um dos representantes mais ativos da militância lulista na região.

Entretanto, sua trajetória política sofreu uma guinada radical. Expulso dos quadros do movimento, Porto passou a integrar os quadros da direita bolsonarista na Paraíba — uma mudança que chamou a atenção por sua brusquidão e pela intensidade com que ele passou a abraçar a nova bandeira ideológica.

Hoje, é figura próxima ao deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL), um dos principais representantes da extrema-direita no estado. O parlamentar se refere a Saulo com o apelido de “Cão de Guerra Lampião”, uma maneira carinhosa de designar os militantes mais fervorosos de seu entorno político.

A filha de Saulo, por outro lado, continua filiada ao MST, evidenciando o contraste entre gerações e ideologias dentro da própria família.

Recentemente, Saulo Porto ganhou destaque nas redes ao publicar uma dura crítica ao deputado estadual Wallber Virgolino (PL), em racha com Gilberto. Em uma postagem no Instagram, ele acusou Virgolino de tentar “extorquir” o presidente estadual do PL, Marcelo Queiroga, em busca de uma “fatia do Fundão Eleitoral”.

O texto da publicação, carregado de ironia e acusações veladas, sugere que o rompimento entre Virgolino e Cabo Gilberto teria motivações financeiras:

> “Há um ditado que diz: ‘quem não chora, não mama’… Será que Wallber Virgolino (PL) não terá mais o apoio de Ruy Carneiro (PODEMOS) na eleição de 26? Daí seus ataques ao Cabo Gilberto (PL), querendo antecipar garantia$ do Fundão junto ao presidente Marcelo Queiroga (PL)?”, escreveu Saulo, assinando como “Lampião”.

A publicação marca mais um capítulo das tensões internas dentro do PL paraibano, partido que se prepara para as eleições de 2026 em meio a disputas por espaço, verbas e protagonismo político. Enquanto isso, a figura de Saulo Porto serve como símbolo das mutações ideológicas que marcam o cenário político brasileiro — onde antigos inimigos se tornam aliados, e alianças podem se desfazer com a mesma velocidade com que foram firmadas.

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5 Comentários

  1. Mais uma vez o Ricardo Pina tenta criar narrativas para causar dissensão dentro do bolsonarismo paraibano, com o propósito de destruir a força que o Capitão Bolsonaro tem nas eleições ao eleger candidatos fora do sistema.
    Pina é da cozinha do deputado federal Wellington Roberto, ex-presidente do antigo PL raiz na Paraíba (Centrão). Em 2022 Bolsonaro elegeu Cabo Gilberto com 126mil votos, o que abalou o grupo dos Robertos que Pina faz parte. Seu patrão WR obteve 109mil votos e o Bruno Roberto obteve menos votos do que o pastor Sérgio Queiroz ao Senado, graças também ao evento de Soledade que Pina organizou e de onde essa briga por poder se iniciou…
    Em nenhum momento usei a palavra EXTORQUIR, e assim como não sabe seu significado também não sabe da minha história com o MST. A minha filha que ele cita, é a que ele disse em grupo de WhatsApp que “queria pegar”…

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