Lula e o Louvor à Revolução Chinesa: Um Alerta Ideológico aos Brasileiros ?
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Em mais uma de suas falas polêmicas no exterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a revolução comunista chinesa de 1949, que levou Mao Tsé-tung ao poder e estabeleceu o regime que governa a China até hoje. A declaração, feita durante visita oficial ao país asiático, provocou indignação entre críticos que veem nas palavras de Lula não apenas diplomacia, mas simpatia ideológica por um dos regimes mais autoritários e letais da história moderna.
Sob Mao, a China viveu décadas de repressão, fome e violência institucionalizada. A coletivização forçada da agricultura matou cerca de 38 milhões de pessoas. A Revolução Cultural, mais tarde, ceifou mais 7,7 milhões de vidas em meio à perseguição de intelectuais, religiosos e opositores. E a política do filho único, vigente por mais de três décadas, resultou em centenas de milhões de abortos forçados e esterilizações compulsórias.
Mesmo hoje, a Constituição da República Popular da China afirma que o país continua sendo um “Estado socialista sob a ditadura democrático-popular da classe operária”. A oposição é reprimida, a imprensa é controlada e o Partido Comunista continua absoluto no poder.
Apesar disso, Lula não apenas elogiou o modelo chinês como defendeu a revolução que deu origem ao atual regime. Para muitos analistas e opositores, isso revela um desejo velado de replicar esse tipo de controle no Brasil. “Lula sonha com um Brasil onde a oposição seja eliminada, a imprensa domesticada e o poder centralizado em torno de um projeto ideológico”, alertam.
A comparação inevitável foi feita: e se um político de direita brasileiro louvasse a ascensão do nazismo na Alemanha de 1933? Provavelmente seria alvo de repúdio generalizado. Ainda assim, ao exaltar Mao, Lula presta tributo a um regime responsável por mais mortes do que o próprio Hitler.
O episódio acende um alerta sobre os rumos ideológicos do governo e reforça a necessidade de vigilância democrática. E deixa a pergunta no ar: o que realmente sonha Lula — e com que tipo de país ele deseja acordar?
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