TRUMP x MUSK: o casamento político mais excêntrico dos EUA acabou em divórcio feio — e público

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Prepare a pipoca, porque o reality político mais surreal dos Estados Unidos acaba de ganhar um novo episódio bombástico: Donald Trump e Elon Musk — que até poucas semanas atrás pareciam caminhar lado a lado rumo à “reinvenção” do governo americano — agora estão oficialmente em guerra aberta. E o barraco não está pequeno.
Vamos ao que rolou — porque a treta é digna de série da Netflix.
Antes: Uma dupla improvável, mas funcional
Durante meses, Musk foi uma espécie de “ministro da eficiência” no governo Trump, liderando o novo DOGE (Department of Government Efficiency), cortando gastos, implantando inteligência artificial no setor público e vendendo a ideia de que o governo podia funcionar “como uma startup”.
Trump o elogiava como um “visionário patriótico” e dizia que juntos estavam “fazendo a América funcionar como nunca”.
Mas aí veio o…
Estopim: o “One Big Beautiful Bill” (ou nem tão bonito assim)
No começo de junho, Trump anunciou seu ambicioso (e controverso) plano de reforma econômica: o “One Big Beautiful Bill”. A proposta incluía aumento de impostos para grandes empresas, cortes de subsídios a veículos elétricos e um reforço bilionário no orçamento militar.
Musk, que depende de incentivos para EVs e quer ver o governo mais leve e digital, surtou. Chamou o projeto de “aberração nojenta” e disse que “Trump traiu seus próprios princípios”.
Pronto. A ponte pegou fogo.
A guerra estoura: trocas de farpas e ameaças
O que veio depois foi uma tempestade digna de redes sociais:
Musk publicou indiretas sobre dublês presidenciais (!) e mencionou, sem provas, que Trump estaria ligado aos arquivos de Jeffrey Epstein.
Trump retrucou com tudo: chamou Musk de “instável”, “desequilibrado” e ainda afirmou que venderia o Tesla que Musk lhe deu de presente.
A Casa Branca começou a rever contratos da SpaceX e da Neuralink.
Steve Bannon chegou a dizer que Musk deveria ser deportado (!), já que não nasceu nos EUA.
É isso mesmo que você leu.
O que está em jogo
Esse rompimento vai além de egos feridos. Os dois estavam moldando juntos uma nova arquitetura de governo — Musk com sua tecnologia, Trump com sua caneta. Agora:
Musk perde acesso direto à máquina federal e pode ver seus contratos federais ameaçados.
Trump perde um aliado poderoso no Vale do Silício, e precisa provar que sua agenda “tecnológica” pode andar sem o bilionário sul-africano.
E agora?
Musk já fala em impeachment, novo partido político e “salvar os EUA da loucura do establishment 2.0”.
Trump, por outro lado, segue como sempre: atacando, mas também sinalizando que “deseja sorte” a Musk (o que, no vocabulário trumpista, é basicamente um “adeus e boa sorte — fora do meu caminho”).
Enquanto isso, os bastidores de Washington e do Vale do Silício fervem. Quem vai herdar o espaço de Musk no governo? Será que Trump vai atrás de outro bilionário tech? E Musk: vai liderar uma rebelião política? Ou focar em Marte de vez?
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