Política

A DIGITAL DO CABO GILBERTO: Deputado Paraibano Entra no Rastro do 8 de Janeiro ao Amparar Financiadora de Atos 8 de Janeiro

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Todos os militantes bolsonaristas da capital paraibana, João Pessoa, sabem bem quem é a advogada Edith Christina Medeiros Freire — uma figura central do núcleo militante que orbitava em torno do então deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PL-PB).

Conhecida no meio como “Cris”, apelido carinhosamente usado pelo próprio Cabo Gilberto e pela militância, Edith era tida como uma das principais lideranças locais. Em 2022, ela comandou o comitê de campanha do deputado, apelidado de “QG”, instalado no bairro do Bessa, em João Pessoa.

Hoje, Edith é ré no Supremo Tribunal Federal (STF), acusada de envolvimento direto nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. A denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) foi aceita pela maioria dos ministros da Corte, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo o relatório, Edith não só participou ativamente da mobilização de caravanas da Paraíba rumo à capital federal, como também foi peça-chave no financiamento da operação. Entre as acusações, consta o uso da própria chave PIX para arrecadar doações, além da organização logística do transporte de manifestantes — ela integrava a lista de passageiros partindo de João Pessoa rumo a Brasília.

Mas o que chama ainda mais atenção é a menção direta ao nome do deputado Cabo Gilberto. O documento do STF afirma que Edith recebeu apoio financeiro do parlamentar, além de R$ 900 repassados por Everton Emmanuel da Costa Oliveira, administrador da página “Contra Golpe Brasil”, igualmente investigado.

A advogada também teria transferido R$ 16,7 mil ao motorista Edcarlos Cunha de Oliveira, responsável por levar os manifestantes até a Esplanada, além de ter quitado despesas em restaurantes e outros estabelecimentos. Todos esses detalhes, segundo Moraes, indicam seu papel ativo no financiamento da logística golpista.

Edith responde por seis crimes:

Associação criminosa armada

Abolição violenta do Estado Democrático de Direito

Dano qualificado por violência e grave ameaça contra o patrimônio da União

Deterioração de patrimônio tombado

Concurso de pessoas

Concurso material


A maioria dos ministros do STF votou pela abertura da ação penal. André Mendonça e Luiz Fux acompanharam o relator com ressalvas; apenas Nunes Marques votou contra.

O paradeiro de Edith é atualmente desconhecido. Segundo a Corte, ela tem se manifestado apenas por meio de seus advogados.

O rastro deixado por “Cris”, agora investigada, resvala diretamente na biografia política de Cabo Gilberto — e lança uma sombra incômoda sobre as digitais paraibanas no 8 de Janeiro.

VÍDEO DO CAPITÃO CHAMANDO MILITANTES COMO ” CRIS” DE MALUCOS NO STF

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