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Em sua primeira aparição após a medida, o parlamentar exibiu publicamente o equipamento de monitoramento e aderiu ao protesto da oposição contra o Supremo e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a sessão, Do Val optou por permanecer em silêncio, com um adesivo sobre a boca, enquanto colegas da oposição concederam entrevista coletiva em seu nome, denunciando o que classificam como perseguição política e judicial.
A operação da Polícia Federal contra o senador ocorreu na última segunda-feira (4). Desde então, Do Val passou a ser monitorado eletronicamente e teve seus direitos de locomoção parcialmente restringidos. Uma das ordens do STF foi a entrega de seus passaportes. No entanto, o senador permaneceu por cerca de dez dias nos Estados Unidos antes de retornar ao Brasil. Segundo ele, a viagem foi viabilizada por seu passaporte diplomático.
O caso reacende o debate sobre os limites da atuação do Supremo Tribunal Federal e o embate cada vez mais acirrado entre ministros da Corte e figuras políticas alinhadas ao ex-presidente Bolsonaro. A oposição promete intensificar as críticas e defender parlamentares que, segundo afirmam, estão sendo alvos de medidas “arbitrárias” por motivação política.
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