UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL: México dispara nas compras e vira destino estratégico da carne bovina brasileira

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O mercado da carne bovina brasileira vive um momento histórico de expansão. Depois de anos de forte dependência da China e dos Estados Unidos, um novo parceiro comercial começa a ganhar destaque no mapa das exportações: o México.
De janeiro a junho de 2025, as compras mexicanas cresceram impressionantes 420%, saltando de 3,1 mil toneladas para 16,1 mil toneladas, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) compilados pela ABIEC. O resultado fez com que o México ultrapassasse os Estados Unidos e se consolidasse como o segundo maior comprador de carne bovina do Brasil neste semestre.
Exportações brasileiras em números:
Junho de 2025: recorde histórico, com 341,5 mil toneladas exportadas e receita de US$ 1,5 bilhão.
Julho de 2025: maior volume mensal da história: 313,6 mil toneladas, gerando US$ 1,67 bilhão.
Acumulado (jan–jul): 1,78 milhão de toneladas, alta de 14,1% em relação a 2024, com US$ 8,9 bilhões em receita (+30,2%).
Diversificação estratégica
O avanço mexicano é visto como um respiro para o agronegócio brasileiro, especialmente em um momento em que os Estados Unidos impuseram tarifas extras sobre a carne bovina. Apesar de ainda serem relevantes, os norte-americanos perderam espaço justamente no semestre em que o México ampliou suas compras.
Para analistas do setor, essa diversificação de mercados é essencial para reduzir riscos e consolidar a carne bovina brasileira como referência mundial.
Impacto para a pecuária brasileira
A abertura e o fortalecimento do mercado mexicano são interpretados como uma grande oportunidade:
Mais segurança comercial, diante das oscilações de tarifas em outros destinos;
Valorização da pecuária nacional, com aumento de receita e maior escoamento da produção;
Estabilidade no campo, favorecendo pequenos, médios e grandes produtores.
Conclusão
O salto nas exportações para o México não é apenas um dado estatístico, mas um sinal claro de mudança no cenário global da carne bovina. Se consolidado, esse movimento pode abrir novas portas e garantir um crescimento sustentável ao setor pecuário brasileiro.
Fonte: Agência Brasil, Canal Rural, UOL
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