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A tensão comercial entre China e Estados Unidos voltou a crescer neste domingo (12). O Ministério do Comércio chinês afirmou que o país “não quer lutar”, mas está preparado para reagir de forma “firme e necessária” caso Washington mantenha a decisão de aplicar tarifas adicionais de 100% sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro.
A medida anunciada pelo governo americano visa pressionar Pequim em meio a disputas sobre propriedade intelectual, tecnologia e subsídios industriais, reacendendo temores de uma nova guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
Em resposta, a China declarou que “defenderá resolutamente seus interesses legítimos”, e sinalizou a possibilidade de retaliações comerciais caso as sanções sejam implementadas. Analistas alertam que o aumento das tarifas pode elevar custos de importação, afetar cadeias produtivas globais e gerar novos impactos sobre o mercado financeiro internacional.
A retomada desse embate ocorre em um momento de fragilidade econômica mundial, com investidores e governos atentos às possíveis consequências no fluxo de comércio e no equilíbrio diplomático entre Pequim e Washington.
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