Martins da Cachoeira
Estamos no início do mês de maio já partindo para o início da maior festa junina do Brasil, que é o Maior e Melhor São João do Mundo e até agora a oposição ao governo municipal de Campina Grande não tem um nome certo e definitivo como pré-candidato a prefeito da nossa querida Rainha da Borborema. Isso revela fraqueza ou falta de articulação política por parte do bloco do governador da Paraíba, que é considerado o chefe do bloco de oposição ao grupo Cunha Lima na cidade, mesmo morando em João Pessoa.
A fraqueza da oposição se denota e se escâncara na cara, porque o único nome pré-definido como possível e real candidato a prefeito é o do atual prefeito, Bruno Cunha Lima. Pela falta de um nome forte que possa pelo menos passar do primeiro turno e concorrer no segundo turno a chefia do executivo municipal, a oposição caldo de batata pegou o chapéu de palha e vive em cada esquina mendigando do ex prefeito Romero Rodrigues que se decida deixar o bloco político do grupo Cunha Lima e saia candidato a prefeito, pois segundo alguns cientistas político de fundo de quintal, Romero é o único nome que pode vencer Bruno já no primeiro turno. Porém, até a presente data, Romero não se pronunciou e faz a oposição a Bruno ficar com o “pire” na mão mendigando o seu nome como o candidato a prefeito apoiado pelo atual governador da Paraíba, João Azevedo, que não é tão aceito perante a maioria do eleitorado campinense.
Já do outro lado, o grupo Cunha Lima oferece presentes eleitoral pelo não afastamento de Romero do seu bloco político, traindo o prefeito Bruno se aliando com o governo do estado em nome do lançamento do seu nome como o candidato do bloco de oposição ao governo Bruno.
O próprio ex-senador Cássio Cunha Lima já ofereceu de mãos beijadas a vaga antecipada de candidatura ao governo do estado em 2026 ao deputado federal Romero, tirando do páreo o nome do seu filho Pedro Cunha Lima, fazendo um corte na própria carne para não perder Romero de vista eleitoral. Com isso, Romero fica mais forte como o cabeça na decisão de uma possível vitória na eleição deste ano em Campina se fortalecendo para 2026 como o possível eleito governador da Paraíba. De um lado, ele é mendigado pela oposição e adulado pelo seu grupo político a não romper com Bruno. Mas sabiamente, Romero fica em cima do muro e promete só falar sobre sua decisão só no mês de agosto. Daqui pra lá, veremos mendigos e aduladores rezando pra o senhor Jesus tocar no seu coração para que ele decida ser o pão mendigado, ou o príncipe bajulado a ficar de um dos lados, oposição e situação. Porque ao ficar em cima do muro, Romero revela que pode romper com o grupo Cunha Lima, não dar a esmola ao grupo de João Azevedo, saindo candidato a prefeito, criando o seu bloco alternativo pra concorrer a eleição. Mas tudo rola na base da suposição. Entretanto, os dois lados estarão até agosto fortalecendo o nome de Romero como o futuro grande líder politico na cidade e em todo o estado.
Fiquei sabendo que Romero leu o livro de Sun Tzu (A arte da Guerras) e segue apenas o conselho filosófico do mestre, para não trocar o certo pelo duvidoso se o certo gera mais confiança. Sun Tzu disse: “O verdadeiro general é aquele que sabe o momento certo de atacar e o de recuar.”
Campina espera o ataque de Romero na oposição, ou a sua recuada do bloco de situação. Vamos só esperar sua decisão.
