O crescimento do Conservadorismo e o Bolsonarismo no centrão e na centro direita da Paraiba.
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O crescimento do conservadorismo e do bolsonarismo no centrão e na centro-direita da Paraíba reflete um fenômeno de alinhamento político que ganhou força principalmente a partir da eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Esse movimento também se insere em um contexto nacional em que as pautas conservadoras passaram a ter maior relevância, influenciando partidos e políticos que antes adotavam posturas mais moderadas.
Na Paraíba, setores do chamado “centrão”, bloco de partidos conhecidos por uma postura pragmática e que frequentemente buscam compor com o governo em troca de alianças políticos de governabilidade, e também se aproximaram do bolsonarismo. Essa aproximação ocorreu em grande parte pela busca de influência e participação nos governos federal e estadual, bem como pelo crescimento de um eleitorado conservador na região. Partidos como o Progressistas (PP), Republicanos, e o PSD, tradicionalmente associados ao centrão, passaram a adotar discursos que refletem valores bolsonaristas, incluindo uma ênfase em pautas morais, religiosas, e na defesa de políticas de segurança pública.
A centro-direita paraibana, que inclui lideranças políticas com um histórico de alianças pragmáticas, também se viu impactada por essa ascensão. Figuras políticas começaram a incorporar temas caros ao bolsonarismo em suas campanhas e mandatos, visando captar o eleitorado conservador que emergiu de forma mais expressiva. A influência de Bolsonaro no Nordeste, apesar de mais limitada do que em outras regiões do país, trouxe uma reorganização política que afetou diretamente as estratégias e discursos das lideranças locais.
Além disso, a base de apoio conservadora ganhou maior visibilidade e organização na Paraíba, com a mobilização de setores ligados a igrejas evangélicas, empresários e movimentos de direita. Isso fez com que o centrão e a centro-direita adaptassem parte de sua agenda para atender a essas demandas, o que se reflete em votações no Congresso e em políticas públicas que priorizam pautas como o combate à “ideologia de gênero”, o liberalismo econômico e uma abordagem mais dura na segurança pública.
Ricardo PINA
Blog Sem ARRUDEIO