PGR pede prisão de Carla Zambelli após deputada condenada pelo STF deixar o Brasil: o que se sabe até agora ?
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“Tenho cidadania italiana e não podem me deportar. Eles não podem me deportar sendo cidadã italiana”, afirmou.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) anunciou nesta terça-feira, 3 de junho de 2025, que deixou o Brasil após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão. A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao STF a prisão preventiva da parlamentar, alegando risco de fuga e obstrução da justiça.
Condenação pelo STF
Em 14 de maio, a Primeira Turma do STF condenou Zambelli por unanimidade a 10 anos de prisão em regime fechado, além da perda do mandato parlamentar e pagamento de R$ 2 milhões por danos morais coletivos. A decisão foi baseada na acusação de que a deputada coordenou a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023, inserindo documentos falsos, incluindo um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes .
Saída do país e reação da PGR
Em entrevista ao canal AuriVerde no YouTube, Zambelli revelou que está na Europa para tratamento médico e que solicitará licença não remunerada do mandato. Ela afirmou: “Gostaria de deixar bem claro que não é um abandono do país. Não é desistir da minha luta. Muito pelo contrário. É resistir” .
A PGR encaminhou o pedido de prisão preventiva ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, argumentando que a saída do país demonstra intenção de se furtar à aplicação da lei penal .
Situação jurídica atual
Apesar da condenação, Zambelli ainda não começou a cumprir a pena, pois sua defesa apresentou recurso contra a decisão do STF . A solicitação de prisão preventiva, no entanto, pode alterar essa condição, dependendo da decisão do ministro Alexandre de Moraes.
A situação da deputada permanece incerta, aguardando a análise do pedido de prisão preventiva e o julgamento dos recursos apresentados.
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