Política

A união: Queiroz e Queiroga NOVO e PL

A ordem que escolhi para escrever os nomes não foi aleatória, tenho profundo respeito e admiração pelo Pastor Sérgio Queiroz e, muito embora também respeite o Dr. Marcelo Queiroga, o partido com o qual me identifico é o NOVO, portanto, o nome que vem primeiro, pelo menos na presente reflexão, é o do Pastor Sérgio Queiroz e tal escolha é legítima.

Aliás, quem me conhece sabe que pauto a minha vida no respeito ao próximo, posso discordar de alguém, ideias ou partidos, mas, como diria o escritor e filósofo francês, Voltaire (biografia de Evelyn Beatrice Hall): “Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.”

O partido novo é composto por um grupo de pessoas que admiro, uma verdadeira família, aquela que escolhi para lutar por uma política limpa, sem conchaves, sem desunião, com ética, probidade, sem filiados com envolvimento em corrupção e com uma comissão de ética partidária que já suspendeu, inclusive, a filiação de João Amoêdo, ex-presidente e ex-candidato à Presidência da República pela legenda, por “possíveis violações estatutárias”. 

Ouso dizer que no dia que o partido novo decidisse abolir referida comissão de ética, eu decidiria não fazer mais parte do grupo. 

Quem age corretamente não teme fiscalizações, deseja. A sindicabilidade ou necessidade de submissão a algum tipo de controle é decorrência de princípios constitucionais administrativos inarredáveis: legalidade, publicidade, moralidade, impessoalidade e eficiência, os cinco que regem a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (art. 37, caput, CR/88)

Qualquer um que pretenda ingressar na política e lidar com a “res publica” – a coisa pública (origem da palavra “República”), tem que saber que se trata de uma forma de governo na qual o povo elege representantes para que eles cuidem do que é de todos nós. O político, portanto, é escolhido para “servir ao povo” e não para “servir-se do que é do povo.”

Neste aspecto, entra o patrimonialismo, modo específico de dominação em que há a confusão entre o que é público e o que privado. É o uso da política como instrumento, mecanismo de controle para satisfação das necessidades privadas dos eleitos. Numa escala máxima de corrupção institucionalizada (vide Paulo Bonavides: o oceano de corrupção e a derrocada das instituições) tem-se constituída a chamada “cleptocracia” ou um sistema de “Estado governado por ladrões”.

  

Trata-se de um tipo de governo no qual as decisões são tomadas com extrema parcialidade/pessoalidade, visando atender os interesses pessoais dos detentores do poder. 

A breve introdução objetiva constatar que eu entendo a decisão de união entre os partidos da Direita, em meu Município (João Pessoa); vejo-a de modo pragmático, é dizer: se queremos lutar pelos valores da direita, precisamos fazer isso do modo mais forte, unidos.

Se o que nos guia é o propósito comum de combater a corrupção, defender o fim dos privilégios políticos e a liberdade de expressão, lutar pela redução da carga tributária, defender a família, o respeito ao próximo, a probidade, o meio ambiente equilibrado, a defesa da vida desde a concepção e; se, por outro lado, discordamos dos rumos que nossa economia vem tomando e a gestão por parte da esquerda, é necessário que sejamos estratégicos, é pensar em união em vez de separação, é somar esforços. 

Em contrapartida, estarmos unidos com o PL ou qualquer outro partido não significa que tenhamos os mesmos valores, posturas ou ideias, afinal, se fôssemos iguais ou concordássemos com tudo seríamos um mesmo partido e não dois. Óbvio, não?!

Não gosto de falar obviedades, é algo que parece subestimar a capacidade intelectual do leitor, contudo, não raro, é necessário fazê-lo. 

Numa batalha, se estivermos ao lado de alguém diferente não deixamos de lutar por isso – deixamos?! Claro que não! Nações inteiras já combateram, lado a lado, por um propósito comum, apesar de gritantes as diferenças entre elas – basta lembrarmos da famosa aliança entre Winston Churchill (o maior estadista já existente) e o presidente Roosevelt, durante a Segunda Guerra, ao lado dos Russos, para derrotar a Alemanha nazista de Adolf Hitler. 

Tampouco, diante disso, falando especificamente de mim, significa que deixarei de abraçar os valores de uma Direita Conservadora EQUILIBRADA e que respeita as pessoas e as instituições. Como diria Ariano Suassuna: “o fanatismo e a inteligência nunca moraram na mesma casa.”

A única coisa que me faria desistir dessa batalha, qual seja, de lutar pelos valores da direita conservadora, por uma política justa e honesta, seria que o propósito deixasse de ser: lutar pelo povo e para servir ao povo!

Erika von Sohsten

Pré-candidata a vereadora pelo PARTIDO NOVO.

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