Política

A JUSTIÇA NÃO É CEGA?:
STF condena família do Espírito Santo a 14 anos de prisão por atos de 8 de janeiro.

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No dia 14 de fevereiro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou três membros de uma mesma família do Espírito Santo a 14 anos de prisão por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Os réus foram identificados como Germano Siqueira Lube, empresário, seu filho, Germano Siqueira Lube Júnior, gerente administrativo, e seu genro, Carlos Magno Pimentel Filho.

A condenação

A decisão do STF determinou que os três cumpram 12 anos e 6 meses de reclusão, além de 1 ano e 6 meses de detenção. A pena foi imposta devido à participação ativa no ataque às sedes dos Três Poderes. Segundo o processo, os acusados confessaram ter viajado de motorhome de Cariacica, na Grande Vitória, até Brasília, chegando à capital federal no dia 7 de janeiro de 2023.

As investigações apontaram que os três participaram das manifestações que culminaram na invasão e depredação dos prédios públicos. Imagens anexadas ao processo mostram os condenados entre os invasores.

Defesa e repercussão

A defesa dos réus alegou que a decisão do STF viola princípios do direito penal e processual penal e já anunciou que recorrerá da sentença. Segundo os advogados, a pena imposta é desproporcional em relação às ações praticadas pelos réus no dia dos ataques.

A condenação da família capixaba reforça o posicionamento do STF na punição dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, que ficaram marcados como um dos maiores atentados à democracia brasileira. O tribunal tem adotado uma linha dura contra os acusados, enfatizando a necessidade de responsabilização para evitar novos ataques às instituições democráticas.

Relembre o caso

Os atos de 8 de janeiro de 2023 ficaram conhecidos mundialmente pela tentativa de golpe contra o governo eleito, promovida por manifestantes que não aceitavam o resultado das eleições presidenciais de 2022. Na ocasião, milhares de pessoas invadiram e vandalizaram os prédios do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto, em Brasília.

O governo federal e as autoridades de segurança pública foram duramente criticados pela demora na resposta aos ataques. Desde então, centenas de pessoas foram identificadas, presas e condenadas por envolvimento nos atos.

A condenação da família do Espírito Santo demonstra que o Judiciário segue atento e comprometido com a aplicação da lei, garantindo que os responsáveis sejam devidamente punidos.

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