Decreto sobre uso da força gera críticas de Ronaldo Caiado: “Presente de Natal para o crime organizado”.

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O decreto presidencial que regulamenta o uso da força por agentes de segurança pública, assinado pelo presidente Lula, gerou fortes críticas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). O governador classificou a medida como um “presente de Natal” para o crime organizado, levantando polêmica nas redes sociais.
O texto, elaborado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, sob a liderança do ministro Ricardo Lewandowski, determina que armas de fogo só devem ser utilizadas como “último recurso”. Além disso, proíbe o uso de armas em situações como a fuga de pessoas desarmadas ou contra veículos que desrespeitem bloqueios policiais.
Para Caiado, a regulamentação representa uma “chantagem explícita contra os Estados”, uma vez que vincula o acesso aos fundos de segurança e penitenciário ao cumprimento das novas normas federais.
“O crime organizado celebra hoje o grande presente de Natal recebido do presidente Lula: um decreto que lhes garante mais liberdade de ação e promove o engessamento das forças policiais. É o modelo PT-venezuelano, que parece querer incendiar o país”, declarou o governador em uma postagem no X (antigo Twitter).
O decreto tem gerado debates acalorados. Enquanto seus defensores argumentam que ele reforça o respeito aos direitos humanos e evita abusos, críticos apontam que as restrições podem enfraquecer a atuação das forças policiais, especialmente em situações de alta periculosidade.
A questão do uso da força e o papel das polícias no Brasil continuam sendo temas centrais e polarizadores, evidenciando as tensões entre diferentes visões sobre segurança pública e governança.
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