Política

TRUMP BONZINHO? Trump impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, mas adia início e exclui suco, aviões e madeira

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) uma ordem executiva que impõe tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que representa um aumento de 40 pontos percentuais sobre as tarifas atuais de importação, entrará em vigor no dia 6 de agosto de 2025.

Segundo o governo norte-americano, a decisão visa proteger setores estratégicos dos EUA e foi tomada com base na legislação de emergência econômica internacional do país (IEEPA – International Emergency Economic Powers Act).

Produtos com tarifa reduzida

Apesar da medida dura, o decreto presidencial traz uma lista de exceções que aliviam a pressão sobre determinados setores do comércio bilateral. Entre os produtos que ficaram de fora da taxação adicional, destacam-se:

Sucos de laranja

Peças de aeronaves civis (incluindo da Embraer)

Celulose e madeira processada

Alguns metais e componentes industriais

Produtos do setor de energia

Fertilizantes e derivados agrícolas essenciais


Essas exceções constam em anexos oficiais da ordem executiva e foram incluídas após pressão de importadores e empresas americanas que dependem desses insumos brasileiros.

Impacto para o Brasil

A medida de Trump representa um novo desafio para a economia brasileira, especialmente para setores da indústria e do agronegócio. Exportadores de aço, carne e produtos químicos devem ser os mais afetados. Por outro lado, empresas do setor de bebidas, aviação e papel e celulose comemoraram a exclusão da lista.

O governo brasileiro ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes do Itamaraty já indicaram que uma reação diplomática está sendo avaliada, podendo inclusive envolver a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Contexto político

A decisão ocorre em meio à campanha eleitoral norte-americana, em que Trump busca reforçar seu discurso de “América em Primeiro Lugar”. Ao mirar o Brasil, a medida pode também ter caráter simbólico, mirando países que, segundo o ex-presidente, se beneficiam “demais” do mercado norte-americano sem oferecer contrapartidas justas.

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