Política
GUERRA CONTRA O NARCO: Maduro desafia os EUA e promete resistência total diante da pressão militar no Caribe
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Segundo Maduro, a Venezuela enfrenta a “maior ameaça militar em um século” no continente, denunciando a presença de navios, caças, mísseis e até submarinos nucleares norte-americanos próximos ao litoral venezuelano. Para ele, trata-se de uma ofensiva com o objetivo de promover mudança de regime em Caracas.
“Não é a primeira vez que o imperialismo tenta subjugar nossa pátria, mas também não será a última. Seguiremos unidos, com serenidade, firmeza e fé pela paz”, declarou o presidente diante de apoiadores e militares.
Mobilização total
Diante da escalada, o governo venezuelano determinou a mobilização da Milícia Bolivariana e convocou reservistas e civis para reforçar a defesa do país. Maduro chegou a afirmar que, caso a Venezuela seja atacada, se declarará em “luta armada”, transformando o país em uma “República em armas”.
Washington endurece
Do lado norte-americano, o Pentágono justificou a movimentação militar como parte de uma operação de combate ao narcotráfico no Caribe. Caracas, no entanto, rejeita a versão e acusa os EUA de “escalar deliberadamente” a hostilidade contra o governo chavista.
Repercussão internacional
A crise já repercute em organismos multilaterais. Autoridades venezuelanas solicitaram apoio da ONU e da CELAC para conter a escalada. Analistas avaliam que a retórica beligerante de ambos os lados aumenta o risco de incidentes militares e fragiliza ainda mais os canais diplomáticos entre Caracas e Washington.
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